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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Calvin Klein!


Calvin Klein
 e seu estilo sportwear minimalista.
Peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e construção sofisticada. Um visual totalmente casual chique. Campanhas sexys, originais e polêmicas onde modelos mostram seus corpos em poses sensuais e provocativas. A marca CALVIN KLEIN se transformou em sinônimo de chique, casual, sensual e provocante, conquistando um lugar de destaque no panteão do universo fashion.


A história
O estilista Calvin Richard Klein nasceu no dia 19 de novembro de 1942 no tradicional bairro do Bronx em Nova York e desde criança sempre foi apaixonado por moda, acompanhando sua mãe nas compras de roupas. Ainda menino, aprendeu sozinho a desenhar e a costurar. Seu autodidatismo lhe rendeu bolsas de estudo na New York High School of Art and Design (escola secundária especializada em arte) e no Fashion Institute of Technology, conhecido como FIT, uma das maiores instituições de ensino superior de moda dos Estados Unidos, na qual se formou em 1962. Depois de trabalhar como aprendiz em uma loja de casacos, ele e seu amigo de infância, Barry Schwartz, com apenas US$ 10 mil de capital, lançaram sua primeira coleção masculina e feminina de paletós, casacos e capas em 1968. Surgia assim a marca CALVIN KLEIN na cidade de Nova York. Inicialmente a nova grife vendia suas criações em pequenas quantidades para lojas de departamento.

A combinação do talento de designer de Klein e a grande percepção administrativa para os negócios de Schwartz, logo chamaram a atenção do mundo glamoroso da moda. O primeiro grande sucesso surgiu quase imediatamente, ao chamar a atenção do presidente da loja de departamento Bonwit Teller, que impressionado com o estilo minimalista do jovem designer, proporcionou-lhe uma enorme encomenda no valor de US$ 50.000, uma quantia bastante significativa para a época, principalmente se considerar que Calvin Klein ainda era um ilustre desconhecido. Isto ocorreu quando o executivo viu o jovem estilista empurrando uma arara de roupas pelo corredor e, fascinado, fechou o negócio.

O estilista, que seria apelidado de “O Conquistador” pelo jornal Women’s Wear Daily e considerado uma das 25 personalidades mais influentes na América pela revista Time, começava a conquistar a todos com seu estilo sportwear minimalista. O maior reconhecimento viria em 1973, quando o estilista entrou para a história do mundo da moda ao receber o prestigiado prêmio Coty Award, o qual viria a receber novamente em 1974 e 1975. Pouco depois, lançava uma coleção de roupas esportivas femininas, seguida de outras coleções voltadas para o mesmo público, como as famosas lingeries. As linhas clássicas e suaves começaram a aparecer em coleções sportswear, com japonas, suéteres de gola rolê e calças estreitas. Em 1977 o sucesso da marca era traduzido em um faturamento superior a US$ 30 milhões. Neste momento a marca iniciou o licenciamento para estampar a CALVIN KLEIN em sapatos, lenços, cintos e até óculos.

No final dessa década o nome CALVIN KLEIN começou a ser reconhecido no mundo todo, especialmente depois do lançamento de sua coleção de calças jeans por preços acessíveis, estrelada por uma campanha comercial em que a jovem e bela Brooks Shields era a personagem. Em apenas uma semana o sucesso era evidente: 200.000 pares de calças comercializadas. Calvin foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela, provocando os mais conservadores. Mesmo assim foi seguido pelos demais estilistas da época e o jeans definitivamente conquistou espaço na sociedade. Nesta época, com a sobriedade como sua marca registrada caminhou para uma criação mais sofisticada, utilizando tecidos como a seda, o crepe, linhos e lãs, para criar roupas de linha alongada, de ombros estruturados, sempre respeitando os conceitos de harmonia de proporções.

Na década de 80 a grife resolveu diversificar seus produtos com o lançamento de coleções de roupas íntimas e perfumes que fariam enorme sucesso junto ao público, e seriam responsáveis pelo enorme crescimento do faturamento. Outra tendência internacional dos anos 90 seguida à risca por Calvin Klein foi a criação de uma marca alternativa, a cK CALVIN KLEIN, que representa uma versão jovem, urbana e colorida das linhas de roupas masculinas, femininas e de acessórios da marca. Nesta década marca possuía 6 lojas nos Estados Unidos, e outras espalhadas em vários países como Espanha, Japão, França, Suíça e Cingapura.

Em fevereiro de 2003, seguindo a tendência das grandes casas de moda e dos produtos de luxo internacionais, Calvin Klein vendeu a marca para o grupo norte-americano Philips-Van Heusen (PVH), maior fabricante de camisas e gravatas do mundo, por US$ 438 milhões em dinheiro, além de US$ 30 milhões em ações e participação nas vendas até 2018, mas continuou trabalhando como consultor de criação. Meses depois, contratou o brasileiro Francisco Costa e o italiano Ítalo Zucchelli para desenhar, respectivamente, as coleções femininas e masculinas. Embora pouco conhecido no Brasil e no mundo, o mineiro Francisco Costa, já tinha no currículo passagens pelas maisons Oscar de la Renta e Gucci antes de assumir o desafio. Sua coleção de estréia, em setembro, acumulou elogios da imprensa internacional. Em agosto de 2004, enquanto Costa preparava mais uma elogiada participação na semana de moda de Nova Iorque, Calvin Klein circulava tranqüilamente de bermudão e sandálias Havaianas pela praia de Ipanema, entre uma das muitas vindas recentes ao Brasil, especialmente ao Rio de Janeiro. Recentemente, em 2010, a marca assinou um contrato exclusivo com Lara Stone, uma das modelos número 1 do mundo, fazendo da exuberante moça a nova cara da coleção Calvin Klein, ck Calvin Klein e Calvin Klein Jeans para a temporada de outono.

A linha do tempo
1974
Criação da Calvin Klein Acessories, divisão responsável por criar e produzir malas, cintos e lenços
1978
Lançamento do Calvin (primeiro perfume masculino da marca), além de uma completa linha de cosméticos, especialmente para o cuidado da pele.
1982
Lançamento da coleção de roupas íntimas. Foi a primeira vez na história da moda que roupas íntimas masculinas foram consideradas itens da alta costura. As cuecas CALVIN KLEIN tinham desenho único, levando o nome da grife gravado no elástico da cintura. Pela primeira vez, as boas e velhas cuecas, até então apenas funcionais e confeccionadas sem a menor preocupação estética, foram elevadas ao posto de objetos de desejo tanto pelo design quanto pela provocação das campanhas publicitárias.
1985
Lançamento do perfume Obssession, com uma polêmica campanha publicitária carregada de conteúdo homossexual, sob o comando do fotógrafo Bruce Weber. Vários jornais americanos se recusaram a publicar o anúncio, mesmo assim o perfume, que custava US$ 170, se transformaria num estrondoso sucesso. A campanha custou impressionantes US$ 17 milhões.
1988
Lançamento do perfume feminino Eternity com suas essências florais. Alinha também contava com uma linha de creme para o corpo com a mesma essência do perfume. A versão masculina seria lançada no ano seguinte.
1989
Inauguração da primeira loja, localizada no subúrbio de Dallas, que vendia a linha tradicional, esportiva, roupas íntimas, acessórios, calçados, cosméticos e perfumes.
1991
Lançamento da linha de óculos, valorizando o conforto com design simples, sutilmente sexy e moderno.

Lançamento do perfume feminino Escape.
1995
Lançamento, sob licença, de uma coleção para casa composta toalhas de banho, toalhas de mesa, entre outros itens.
1993
Primeira grife de alta costura a lançar um perfume unissex com a introdução do CK One seguido da campanha publicitária “Be Good. Be Bad. Just Be”.

Lançamento do perfume Escape na versão masculina.
1998
Lançamento da coleção de óculos Classic Edition, série de armações de receituário inspirada em design de óculos antigos. Basicamente de metal, linhas arredondadas e no estilo flutuante, tinha um delicado trabalho na ponte tal qual peças do passado.

2004
Lançamento do perfume CK One Summer.

2005
Lançamento dos perfumes Obsession Night e Euphoria.

2007
Lançamento do perfume CK IN2U. A embalagem do perfume era feita de plástico com vidro, imitando um iPod.

Lançamento da CALVIN KLEIN GOLF, uma completa linha de roupas e acessórios para golfe.

2008
Lançamento do perfume masculino Euphoria Intense.

Lançamento da CALVIN KLEIN BEAUTY, primeira linha de maquiagem da marca. Uma das novidades é que cada item vinha enriquecido com cosméticos exclusivos que traziam os mais modernos conceitos de cores e texturas. Eram mais de 200 opções, tudo com um design inovador e cores ousadas.

2009
Lançamento do perfume masculino cK Free.

2010
Lançamento do perfume feminino Beauty.

Lançamento da CALVIN KLEIN X ELEMENTS, nova coleção que traz cuecas nos modelos slip, boxer e samba-canção, em cores que representam os quatro elementos da natureza: ar, terra, fogo e água. Os modelos que participaram do lançamento da nova linha são: os atores Kellan Lutz (terra) e Mehcad Brooks (fogo), o jogador de futebol Hidetoshi Nakata (ar) e o tenista Fernando Verdasco (água).

Fez parte do primeiro time de estilistas que desenharam a moda dos Estados Unidos no século 20. Formou-se no Fashion Institute of Technology, em 1962.

Durante os cinco anos seguintes, trabalhou para diversos confeccionistas especializados em costumes masculinos e casacos, até que em 1968 resolveu abrir seu próprio negócio.

Klein vendia suas roupas em pequenas quantidades para grandes lojas de departamentos, e foi em uma delas, a Bonwit Teller, que recebeu sua primeira grande encomenda: um alto executivo da casa o viu empurrando pelo corredor uma arara de roupas, gostou do que viu e fechou um negócio de US$ 50 mil. A partir daí, ele foi se aperfeiçoando na arte de confeccionar roupas masculinas, especialmente paletós, casacos e blazers. Logo, fazia também roupas para as mulheres.

Suas linhas clássicas e suaves começaram então a aparecer em coleções sportswear. Cada novo lançamento seu transformava-se em sucesso. Com a sobriedade como sua marca registrada, ele foi caminhando para uma criação cada vez mais sofisticada, sempre respeitando os conceitos de harmonia de proporções. Com os jeans, Calvin Klein tornou-se um verdadeiro mito - ter um ‘Calvin’ passou a ser um sonho mundial de consumo.

CALVIN KLEIN HOJE EM DIA
Seus negócios bilionários incluem, hoje em dia, além de roupas masculinas e femininas de grande classe e atualidade, muito copiadas em todo o mundo, uma vasta linha de acessórios, na qual se destacam, além dos perfumes Eternity e Obsession, outros como Escape e CK One.

VIDA PESSOAL
Casado com uma ex-funcionária, Kelly Rector, eventualmente acusado de consumir drogas e considerado bissexual, em biografias não autorizadas, Calvin Klein define-se como um estilista moderno. Diz ele: "Ser moderno é ter escolha, porque homens e mulheres têm necessidade de opção. É preciso criar alternativas e oportunidades para isso".

Peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e construção sofisticada. Um visual totalmente casual chique. Campanhas sexys, originais e polêmicas, com modelos nus em poses sensuais e provocativas. A marca CALVIN KLEIN é sinônimo de chique, casual, sensual, e provocante, conquistando um lugar de destaque no panteão do universo fashion.

Em fevereiro de 2003, seguindo a tendência das grandes casas de moda e dos produtos de luxo internacionais, Calvin Klein vendeu a marca para o grupo norte-americano Philips-Van Heusen (PVH), mas continuou trabalhando como consultor de criação. Meses depois, contratou o brasileiro Francisco Costa e o italiano Ítalo Zucchelli para desenhar, respectivamente, as coleções feminina e masculina.

Propagandas que fizeram história
A história da marca é pontuada por campanhas publicitárias
ousadas, agressivas e polêmicas. A revolução na propaganda publicitária de moda capitaneada por Calvin Klein ocorreu em 1980, em uma campanha do célebre fotógrafo norte-americano Richard Avedon tendo como estrela a atriz Brooke Shields aos 15 anos, ainda sob o impacto do lançamento do filme A lagoa azul. A bela vestia apenas um jeans e, ao lado, com aparência ingênua e provocativa, a sugestiva frase “Não há nada entre meu jeans Calvin e eu” (Nothing stood in the way of her and her Calvins). O anúncio foi um escândalo, mas aumentou o faturamento da marca em mais de US$ 160 milhões. A polêmica não parou por aí.

Contratada em 1992, a super modelo inglesa Kate Moss foi eleita a musa do estilista e definida como ícone daquela geração. Entre as campanhas mais marcantes para a marca, estão a do perfume Obsession, em que aparece nua, e a da coleção de roupas íntimas, em que posa de calcinhas ao lado do ator Mark Wahlberg. Para engrossar a fileira de polêmicas, Kate era famosa na época pela freqüentes noitadas e as seguidas estadas em clínicas de reabilitação. A magreza anoréxica e o ar de pós-lolita da modelo se tornaram referência estética nos anos 90 e, pela primeira vez, a influência dos editoriais de moda começou a ser questionada. Grupos de conservadores se revoltaram com a idéia de ter a modelo como exemplo para suas filhas, mas o escândalo serviu para promover ainda mais a marca.

As campanhas masculinas da CALVIN KLEIN, especialmente as de roupas íntimas e perfumes, provocam tanto ou mais rebuliço quanto as femininas. Tudo começou com os ensaios para lá de sensuais com Mark Wahlberg nos anos 90, exibia a barriga sarada a bordo das básicas cuecas brancas da marca. Tal campanha, aliás, foi a responsável por detonar crises de auto-imagem e insegurança em homens de todo o mundo, segundo um estudo conduzido em 2002 por psicólogos da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, cujos resultados apontaram que a crescente exposição de homens de corpos perfeitos e musculosos na mídia despertava insegurança no público masculino. Já em abril de 2002, um pôster de outra campanha de underwear da marca de quase 20 metros de altura com o modelo australiano Travis Fimmel seminu, em plena Oxford Street, em Londres, foi removido por tratar-se supostamente de “ameaça” ao trânsito do local. Nunca se teve notícia de acidentes, mas o anúncio foi submetido à análise pelo órgão regulador de publicidade no Reino Unido, o Advertising Standards Authority, diante das reclamações de pessoas que o consideraram indecente. No mês seguinte, a campanha foi considerada inofensiva e ganhou mundo novamente.
A marca no mundo
A marca CALVIN KLEIN vende sua linha de produtos compostas por roupas, calçados, perfumes, cosméticos e acessórios como cintos, bolsas, malas, guarda-chuvas, chaveiros, carteiras, entre outros itens, em mais de 120 lojas próprias e inúmeras lojas de departamento e multimarcas espalhadas por mais de 100 países.

































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