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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PÉROLAS!!!

São, normalmente, associadas a um estilo clássico e atemporal. No entanto, é possível atualizar o uso das pérolas, abusando dos looks informais – jeans, t-shirts, suéteres..., misturando com outros colares ou com lenços, lançando mão das pérolas fake coloridas, tanto em colares como em pulseiras.

O que é uma pérola?
É uma gema orgânica, produzida por alguns tipos de ostras perlíferas, de água doce ou salgada. Quando algum corpúsculo estranho penetra – ou é colocado – no organismo desses animais, ele se defende, envolvendo o invasor em sucessivas camadas de uma substância chamada nácar. Esse processo de formação dura sete anos, ao final dos quais as pérolas podem ser extraídas. O nácar é composto por carbonato de cálcio (aragonita), na proporção de 84 a 92%, por matéria orgânica (conchiulina), 4 a 13%, e por água, 3 a 4%. Em geral, as pérolas naturais e cultivadas apresentam pequenas imperfeições na superfície. Também não existem pérolas iguaizinhas em tamanho. Lembrem-se que são gemas orgânicas, produzidas por um animal. O preço varia de acordo com o tamanho, a origem, a cor, etc. As pérolas, quando bem cuidadas, podem durar entre 100 e 150 anos.

As pérolas são produzidas dentro as conchas de moluscos bivalves como ostras e mexilhões. São raras, cultivadas principalmente no Japão, China, Indonésia, Austrália e Polonésia Francesa.
Sua composição consiste no carbonato de cálcio, também conhecido como calcita, um mineral inorgânico quimicamente inerte com características alcalinas. É pouco solúvel em água. Muito difundido na natureza, onde aparece em minerais com nomes distintos, ainda sob três títulos, posto que sejam apenas duas as variedades cristalinas, onde a variedades
cristalinas da pérola é carbonato de cálcio não bem cristalizado, constituída principalmente por aragonita. O carbonato de cálcio resulta da reação entre o óxido de cálcio com dióxido de carbono. Conforme reação abaixo.

CaO(s) + CO2(g)  CaCO3(s)

Elas podem ser:
Natural:
 depende de um acidente da natureza para que a ostra a produza. Se um grão de areia, ovos de peixe, etc. invadir o corpo animal, teremos uma pérola. A ostra vive em mar aberto.
Cultivada:
 as ostras são criadas em fazendas marinhas e inoculadas com uma pequena esfera de madrepérola. Essa esfera será recoberta com o nácar. É um método científico, envolve cirurgia e oferece maior produtividade por animal, podendo chegar a nove pérolas por ostra.
Imita
ção: não são produzidas por ostras. Geralmente, sã
o esferas de vidro recobertas com esmaltes perolados.


Cuidados com as pérolas:
As pérolas não devem ser expostas a nenhum tipo de calor (sol, fogo, fogões, etc.).

Elas s
ão sensíveis a cosméticos de toda espécie (perfumes, cremes, produtos para cabelo, etc.), remédios, suor e produtos químicos em geral. O contato com essas substâncias, mesmo na pele do usuário, pode provocar o escurecimento ou a descamaçã
o da pérola, de forma lenta ou até mesmo imediatamente.

Limpá-las após o uso, com uma flanela bem macia ou algodão, para eliminar resíduos de suor, cosméticos, poluição.

As pérolas podem ser
 lavadas com sabão neutro e água fria destilada. Não deixe de molho, a fim de evitar danos aos fios. Nã
o deixe pérolas de molho em água e sal só para “recriar” o ambiente marinho. O iodo do sal pode prejudicá-las, bem como a umidade.


As pérolas são sensíveis à umidade ou sequidão excessivas.

A
 acidez 
pode alterar o tamanho e a forma original da pérola em até 50%, em menos de 10 anos, devendo ser evitada. Para as pessoas que têm suor mais ácido do que o normal, os cuidados precisam ser constantes.

Os fios dos colares e pulseiras precisam ser avaliados periodicamente no joalheiro de sua confiança. Isso evitará que se arrebentem e que as pérolas se percam.

As pérolas foram imortalizadas por Chanel, que falava que com um pretinho básico e um calar de várias voltas de pérolas você está pronta para as melhores ocasiões.
E as pérolas neste inverno combinam com praticamente tudo. Pode se usada no street wear, na alfaiataria, na noite, no dia, nas festa e no trabalho. As pérolas são delicadas e chiques, mistura-las com acessórios rústicos ou um brincão pode acabar detonando a produção. E podemos encontrá-las em vários acessórios como nos brincos, colares, anéis, tiaras, broches e outros.
O colar de pérolas  é feito de várias pérolas interligadas em vários formatos dependendo do desinger da jóia. As pérolas são objetos esféricos, resistentes e brilhosos formados por ostras que vivem no fundo do mar. A ostra fabrica a pérola sem saber o seu real valor.
Os colares de pérolas verdadeiros são caros porem os feitos com pérolas negras são mais valiosos pois são pérolas mais raras de serem encontradas. A pérola negra é uma verdadeira raridade no mundo da moda. As pérolas nunca saem de moda e são super bem vindas em qualquer acessório.
Como sempre digo a moda é cíclica e isto é muito bom, pois o que fez sucesso em tempos, pode voltar a fazer sucesso nos dias de hoje. O colar de pérola e outras bijuterias com pérolas,  é mais uma destas novidades da área da moda. Muito usada nos anos 50, 60, 70 e 80; hoje volta com força total para enfeitar pescoços, orelhas e dedinhos.






quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Marlene Dietrich !!!!!

A mulher de olhar mais  frio, longoroso,  perscrutador e misterioso de toda a história do cinema.
UM ROSTO BELO E ATIVO, CLÁSSICO E EXÓTICO AO MESMO TEMPO. A VOZ LEVEMENTE ROUCA, AS PERNAS MAIS FAMOSAS DO CINEMA, O OLHAR DE DESDÉM...MARLENE, UM SÍMBOLO DA MULHER-MISTÉRIO, UMA ESTRELA QUE SEMPRE BRILHOU - NAS TELAS E NOS PALCOS -,UMA LENDA VIVA E VIBRANTE COM MAIS DE MEIO SÉCULO DE CARREIRA.




Marie Magdelene Dietrich von Losch, nasceu em Berlin, em 27 de Dezembro de 1901; e faleceu em Paris no dia 6 de Maio de 1992 foi uma atriz e cantora alemã, naturalizada estadunidense.











Dietrich fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.












Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes.









Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.










Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 1920.









Uma mulher fatal refinada e sutil
"Seu nome, no início suave como uma carícia, converte-se no estalo de um chicote", escreveu o poeta e cineastra Jean Cocteau.








E Eenest Hemingway vai além: "Ela poderia derreter um homem com um mero levantar de sobrancelhas e destruir uma rival com um olhar...Ainda que tivesse apenas sua voz, poderia partir o coração de qualquer pessoa. Mas também tem o corpo maravilhoso e a beleza atemporal do rosto. 
Fascinante, ambígua e completamente diferente de suas competidoras.
Marlene Dietrich superou todas porque nunca foi como nenhuma delas. Ela chegou aos Estados unidos em pleno auge da importação de atrizes. 

Sua personalidade irressistível e energética, aliada a uma fotogenia milagrosa, fez dela uma das estrelas mais admiradas de Hollywood. Uma personagem surpreendente e cheia de contradições, que se manteve em evidência durante mais de cinquenta anos, com uma imagem refinada e sutil de "mulher fatal".


"Ser generoso é estar presente no momento certo."



"Um homem que compra dois exemplares do mesmo jornal de manhã, ao sair da boate com sua garota, esse é um cavalheiro"


"Quando é que o amor acaba? Se você disse que se encontraria com alguém às 7 horas e chega às 9, e ele ainda não chamou a polícia, o amor acabou mesmo"



"As únicas pessoas realmente felizes são mulheres casadas e homens solteiros"



"Na vida real, a maioria dos atores de cinema é uma decepção. Eu, por outro lado, sou melhor na vida real do que no cinema"



MODA
Marlene Dietrich foi uma mulher que chocou toda uma geração, não só através de seu talento, mas graças também ao seu modo de se vestir andrógino (foi a primeira celebridade a usar calças em público, o que era uma imoralidade em plena década de 20).

 
Nos anos 30, a atriz Marlene Dietrich espalhava ouro em pó nos cabelos para dar mais brilho.
Imagina se a moda pega nos dias de hoje!!!
A sensualidade provocante de Marlene Dietrich ou de Greta Garbo atingiu uma notoriedade internacional. Seu olhar lânguido, lábios nitidamente desenhados, finas sobrancelhas arqueadas, cabelos sedosos determinaram o estilo da década.

Na década de 20 a atriz alemã Marlene Dietrich chocou a sociedade. O ato que causou tanta surpresa: usar calças publicamente. Ela foi uma das primeiras mulheres a se aventurar pelo guarda-roupa masculino, se apropriando das peças e conferindo a elas inesperada sensualidade.


Hoje ver uma mulher andando por aí de calças e blazer já não causa nenhuma surpresa – mais do que isso, é tendência certa.
Referências aos anos 80 e silhuetas baseadas na estética da alfaiataria masculina são obrigatórias na estação, e podem aparecer em diversas estampas do listrado, passando por poá, xadrez, animal print, até o clássico invernal pie-de-poule.
Os olhos eram bem marcados com maquiagem escura, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilagem, e a boca pequena cor carmim, pintada em forma de coração ou de arco de cupido.
Frase pronunciada pela famosa atriz alemã Marlene Dietrich, humildemente explicando o então sucesso de suas permas mostradas no clássico O Anjo Azul (Von Sternberg) , primeiro filme alemão falado que a consagrou internacionalmente em 1931.
Von Sternberg, que já nessa época vivia nos EUA, transformou a jovem roliça num ser esbelto, misterioso e um pouco andrógino, características que ela cultivou ao longo de sua carreira de atriz e cantora, as mulheres às quais Marlene dava vida na tela eram inteligentes e independentes, assim como ela o era na vida real. Devido a estas qualidades logo os olhos aguçados o até então Führer Adolph Hitler, que pretendia usar a imagem de Marlene na propaganda nazista ela era a estrela de Hollywood que Hitler queria conquistar para fins de propaganda, e os convites se sucederam.
 Mas Dietrich continuou nos EUA, trabalhando com diretores como Ernst Lubitsch, Billy Wilder, Alfred Hitchcock, Orson Welles e Fritz Lang, e em 1939 tornou-se cidadã americana. Durante a Segunda Guerra, engajou-se na luta contra Hitler apresentando-se para as tropas americanas no front no norte da África e na Itália, auxiliando em hospitais e através de gravações radiofônicas. Na época ela também incluiu em seu repertório a famosa canção "Lili Marleen", que a acompanharia até o final de sua vida. Por seu engajamento durante a Guerra, a atriz recebeu condecorações dos EUA, França e Israel. Mas na Alemanha, muitos não a perdoaram pelo fato de ela retornar ao país em ruínas vestindo um uniforme americano. Em 1960, numa última visita a Berlim para uma apresentação, houve demonstrações de protesto, e manifestantes portavam faixas com os dizeres "Marlene, vá embora!". Ela viveu com esta mágoa, mas ainda assim manifestou o desejo de ser sepultada em sua cidade natal.
Morreu às vésperas de ser homenageada pelo festival de cinema de Cannes, na França, e teve seu último desejo atendido, ser sepultada em sua terra natal.
Helga Sinclair
(Atlantis – O Reino Perdido, 2001)
Militar alemã, sensual, fria e calculista. Seu estilo lembra muito a atriz de Hollywood Marlene Dietrich e a personagem fictícia Lara Croft. De todas as vilãs citadas aqui, ela é a que usa um figurino mais moderno.