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terça-feira, 31 de julho de 2012

J-HORROR: TERROR JAPONÊS!!!

O ocidente é quase que por completo composto de países de religião monoteísta, então nestes países o "clichê" de Deus e Demônio é freqüentemente usado. Já nos filmes orientais, o sobrenatural é tratado de maneira diferente, muitas vezes resgatando costumes já obsoletos, como tiras de papel com ideogramas colados em lugares estratégicos para evitar maus espíritos, incensos e leques enfeitiçados, por fim, magia.
Outra diferença relevante nos entre os filmes ocidentais e os japoneses, é que a indústria americana investe com peso em sustos cheios de sangue, decapitações e torturas, misturadas com sexo, causando repulsa no público, já os japoneses utilizam  mais o lado psicológico do ser humano, deixando aquela angústia de ir ao banheiro sozinho no fim do filme.
Temas espirituais, Budismo  Relacionado com a religião dominante no Japão. Para mim este é a chave do que causa tanto medo nos filmes japoneses. No ocidente existe a idéia de bem e mal. Sempre em filmes de terror existe um demônio, algo maior que não se pode controlar. Aqui são apenas pessoas, que em certas circunstâncias ficaram presas em situações de maldição. O que leva ao próximo ponto.
Espíritos perturbados – pessoa que tiveram morte violenta, ou passaram por uma situação de grande rejeição ou dor. Esses são os personagens que perturbam os vivos nos filmes de terror japonês, sempre à procura de algo ou alguém.
Repertório visual (cabelos longos, água, figuras femininas) – imagens s que se repetem nos momentos de tensão. Incluo aqui a pantomima.
Pouco sangue – Os filmes são muito econômicos em sangue. Não que não existe, mas em situações extremas.
Energia – Muito ligado às crenças. Energia que flui, podendo ser boa ou ruim. E se muito concentrada pode gerar manifestações sobrenaturais como no filme “O chamado”
Mediados (tecnologia – VHS, telefone, TV, fotografia) – Nos filmes recentes o contato entre vivos e mortos na maioria das vezes é mediado. A “assombração” liga pra pessoa, aparece na TV, nas fotografias... Podemos pensar que como a sociedade japonesa está imersa e tecnologia de ponta, esse tipo de “contato” seria inevitável.
Filmes de terror como um reflexo da sociedade
Analisando os filmes em todo seu contexto, podemos perceber ou apontar alguns reflexos da atual sociedade japonesa e alguns medos enraizados em todos nós.
Violência – medo de mortes violentas. A violência é um medo de todos nós que vivemos e uma grande metrópole, pois ele é muito mais evidente e lemos e vemos sobre tal violência todos os dias na mídia.
Rejeição – o abandono, a solidão. Segundo algumas pesquisas, o Japão apesar de sua enorme população, eles tem uma sensação de estarem só muito forte. A sensação de não estar conectado há ninguém.
Suicídio – medo latente na sociedade japonesa, já que culturalmente, alguns preferem o suicídio ao fracasso.
Tecnologia em detrimento do homem – Na sociedade mais tecnológica e moderna que temos no mundo é normal que este medo seja real. Robôs já substituem o homem em pequenas funções. Já existem alguns que fazem companhia a idosos. Podemos imaginar como é lidar com algo que para alguns é ficção para eles, os japoneses, é realidade.
O fantasma Toshio dos 2 filmes não é interpretado pelo mesmo ator, no 1º filme ele foi interpretado por Yuya Ozeki, já no 2º foi interpretado por Oga Tanaka
A Columbia Pictures, que normalmente é morena de cabelo curto, de repente cresce cabelo comprido. Sua tocha em seguida pisca e é transformado em Kayako Saeki, com "O Grito 2" substituindo "Columbia".
O velho jogo de esconde-esconde com Toshio é destaque em muitos filmes de terror japoneses, incluindo o original Grudge (Ju-on)

Thrillers de terror, baseados em live actions (que por sua vez são baseados em mangás). Como “The Ring” (2002) remake da saga de terror japonês The Ringu. O filme fez tanto sucesso que foi feita uma seqüência (O Chamado 2), que também foi adaptado da seqüência do filme japonês (The Ringu 2) e dirigido pelo mesmo diretor do original japonês. Acho que o sucesso de “The Ring” vêem do fato de que o filme trouxe para o ocidente as características do terror oriental. Música baixa e sustos em horas inesperadas.
O terror japonês também em sua maioria é centrado em lendas japonesas, com seus Bakemonos (monstros). Samara (ou Sadako como a personagem é conhecida no oriente), é a personificação – vestido branco, longos cabelos cobrindo o rosto - de uma das lendas, fazendo parte de uma espécie de conto que roda por todo Japão/Ásia.

Outro que se pode citar como exemplo de terror japonês que explora o folclore do mesmo é “O Grito”. Este foi inspirado na lenda do folclore japonês que diz que quando alguém morre num momento de extremo ódio ou mágoa é criada uma maldição, e quem se deparar com ela será consumido por sua fúria e rancor.

J-horror: O Estilo de Filmes Japoneses de Terror
Os filmes de terror japoneses tiveram grande destaque no início da década, com o que ficou conhecido como J-horror. As características principais do estilo são pouco uso de efeitos especiais e ênfase no terror psicológico, ao lidar com situações do cotidiano que possam inspirar suspense e medo.


Um bom exemplo do gênero é o filme Juon, de 2003, dirigido por Takashi Shimizu. Na história, uma maldição é lançada a todos que tiverem contato com uma casa onde uma família foi assassinada. Quando a enfermeira Rika é enviada para a casa, tempos depois, ela se envolve com o mistério de Kayako e seu filho, Toshio.
O menino Toshio é um dos personagens mais
famosos do J-horror

O filme é composto por uma série de histórias que focam em um determinado personagem, sempre tendo a casa como ponto de ligação. Sem usar tanto tempo para explicar a história, Shimizu emprega efeitos visuais sutis para desenvolver o enredo de maneira rápida e eficiente.
O menino Toshio é um dos personagens mais famosos do J-horrorJuon teve uma adaptação americana chamada O Grito (de 2004), do mesmo diretor, com Sarah Michelle Gellar no papel principal. O filme foi rodado no Japão e teve Sam Raimi (de Homem-Aranha) como produtor.
Histórias sobrenaturais no Japão são muito antigas; algumas lendas envolvendo fantasmas e maldições datam do período Nara (710-794). No período Edo (1603-1867), elas se tornaram muito populares. O fato de muitas envolverem fantasmas de mulheres e crianças é comumente interpretado como uma lição para que os homens da época tratassem bem suas esposas e filhos, pois, do contrário, eles voltariam para assombrá-los.

Espíritos - A morte está ao seu lado (Shutter)

OBS: ESTE JÁ VI E REALMENTE É MUITO BOM!!!
Já vou avisando que sou um super fã do filme e que é o meu preferido dentre todos os que vi, terror ou não.

O filme é incrível por vários motivos, dentre eles claro a história e seu desfecho surpreendente e aterrador. Pra quem quiser saber assista ao filme, pois vou falar apenas dele como um todo sem revelar nada que comprometa a diversão.

O personagem principal é um fotógrafo que tem uma vida comum e uma namorada. Numa noite voltando de carro com ela após uma festinha à noite, acidentalmente atropelam uma pessoa, aparentemente uma mulher. Ela parece ter morrido e como não havia ninguém por perto, o medo de serem pegos fala mais alto e os dois decidem fugir sem prestar nenhum tipo de socorro.


Com o passar do tempo a culpa começa a atormentar os dois, em especial ela, e a relação fica estranha. Mas logo não apenas a culpa vai atormentá-los, pois nas fotos que ele passa a tirar após o acidente começam a aparecer coisas estranhas. E como se não bastasse as coisas estranhas passam a acontecer também com ele e a namorada. A suspeita é claro, é a de que um fantasma os atormenta.

Esse é o pontapé inicial do filme que se desenvolve com grande tensão durante todo o tempo e reviravoltas surpreendentes que não deixam o espectador tirar os olhos da tela. As cenas são de tirar o fôlego e a expectativa do que vai ocorrer é imensa. A história pode parecer relativamente comum e parecida com alguns filmes de terror japoneses (este é tailandês), no entanto alguns pontos o destacam dentre outros.

A história tem todo um drama por trás que é tão importante quanto o terror e o suspense. O suposto fantasma que os persegue não é apenas algo que surgiu do nada como em muitos filmes. Ele parece ter uma relação com o personagem principal e não se sabe bem o que é. As cenas de tensão são muito bem feitas, e é difícil de imaginar quando vem a próxima surpresa. Enquanto em muitos filmes após um susto há um certo momento de relaxamento,(exemplo: se ve um fantasma de relance e logo depois ele some) nesse isso nem sempre é seguido, tendo cenas em que após um susto o terror persiste e não vai embora após algum tipo de relance. É um terror psicológico e inteligente. Além disso as surpresas não só nas cenas de terror. Muitas vezes o susto é em relação a um personagem e algo que ele já fez. Não se sabe se tudo o que é dito é verdade e há muitos segredos escondidos por trás de suas ações.

Algumas cenas para dar um exemplo de como é mais ou menos o filme são as seguintes: Uma série de suícidios começam a ocorrer de modo misterioso(o modo como são mostrados é simplesmente genial).  Num certo momento em que o personagem faz a revelação de seus filmes fotgráficos na sala escura, estando sozinho em casa sua namorada entra e se aproxima dele. Nesse momento o telefone toca e ele vai atender, e quem é ao telefone? Sim. Sua namorada. Mas quem ou o que estava com ele na sala naquela hora? Além disso há uma cena esplêndida em que ao fugir de algo em um prédio ele desce desesperado as escadas do edifício. Quando ele começa a descida está no quarto andar, mas após descer todo um lance de escada percebe que continua no mesmo quarto andar...

Enfim um filme imperdível pra qualquer um que curte filmes de terror,(e mersmo pra quem não curte) com a cena final mais surpreendente e genial já feita na história dos filmes. A cena é incrivelmente bem feita tanto nas imagens como também na trilha aterradora e perfeita. A surpresa não é simplesmente jogada de qualquer jeito. Ela tem toda uma relação com a história e com vários acontecimentos no decorrer do filme. A idéia e o modo como é mostrada fazem esse filme ser na minha opinião o melhor de todos os tempos. Além disso sua qualidade é indiscutível, pois o roteiro é genial no verdadeiro sentido da palavra, a direção é simplesmente perfeita e tudo isso é acompanhado de ótimas atuações, uma fotografia formidável q combina totalmente com o filme e uma trilha arrasadora. Um filme realmente maravilhoso em todos os sentidos. Não deixe de conferir!
Tem também um tailandês chamado Espíritos - A Morte está ao seu lado. A cena final é de arrepiar até o último fio de cabelo.

OBS: ESTE TBM JÁ ASSITI,VC SÓ ENTENDE O FILME NO FINAL,TRAILER PSICOLÓGICO MUITO BOM!!!

Coreia do Sul, 2003, 120Min.
Provavelmente estamos na presença da obra-prima asiática de terror psicológico.

Sinopse: A história gira em torno de duas irmãs que regressam a casa, após terem estado numa instituição mental. Em casa encontram o pai e uma madrasta cruel. A relação entre as três começa a deteriorar-se ao ponto de a irmã mais forte (brilhante Im Su-jeong), tentar proteger a mais fraca (Mun Keun-yeong), das investidas da madrasta que sentem como uma enorme ameaça para ambas. Ao mesmo tempo, começam a surgir estranhas aparições e fenómenos invulgares no seio da casa…
Crítica: A tale of two sisters” é o filme da consagração do cineasta da nova vaga de realizadores coreanos, Ji-woon Kim, que neste ano de 2005 apresenta o muito aguardado thriller de acção noir (o primeiro filme do género na Coreia), “a bittersweet life” .
Para evitar estragar o visionamento do filme, prefiro não me alongar muito mais sobre o argumento. Apenas posso dizer que “A tale of two sisters” é intelectualmente inteligente e combina de forma quase perfeita o thriller psicológico, drama e terror, servido por uma banda sonora magnífica e uma realização sublime.


Desde o argumento intrigante, passando pela música, narrativa e escolha dos actores, todos os aspectos neste filme roçam a perfeição. Do ponto de vista técnico, é difícil encontrar uma falha, pois tudo é cativante. A forma como atravessa os vários géneros (desde o drama ao terror, passando pelo thriller) é algo a ter em conta. A utilização do contraste de cores e da luz torna a película esteticamente apelativa e visualmente cativante. As duas actrizes principais brilham a todos os níveis. São mágicas no écrân. A actriz Yeom Jeong-ah, que representa a madrasta das duas irmãs é genuinamente cínica e má.
Ji-woon Kim baseia toda a estrutura cinematográfica num argumento fabuloso, na realização e no estilo visual, de modo a criar uma atmosfera densa de tensão capaz de provocar verdadeiros sustos, sem recorrer ao terror directo que advém da utilização do gore ou do uso de cenas de violência gratuita. Pelo contrário, filma-as no tempo certo e com o plano de câmara adequado a para esse efeito.
Para quem gosta de filmes de terror na linha de “O Sexto Sentido” ou “Os Outros”, vai com certeza delirar com “A Tale Of Two Sisters”. É definitivamente um filme obrigatório que esperemos não seja alvo de um remake americano… A imitação nunca poderá igualar o original. E este original é fabuloso!






segunda-feira, 30 de julho de 2012

MODA AZUL!!!

"A Terra é azul. Foi Yuri Gagarin, soviético, primeiro ser humano em viagem ao espaço, em 12 de abril de 1961, quem disse... E desde então o azul virou poesia."



A tranqüilidade também é azul. "Tudo azul", algum dia já foi gíria. E você também já ouviu falar em "sangue azul" da nobreza.  O azul é brasileiro: está na bandeira, no céu e no mar. "Blue" é nosso jeans de todo dia, que aliás, no verão aparece clarinho e desbotado. Esta cor está nas roupas, na make e nos acessórios.



Na moda o azul é democrático, pois fica bem em todas as tonalidades de pele. Na make realça olhos verdes e azuis. Em acessórios, quando usados com trajes neutros, como preto, branco, cinza e nude; quebra a sobriedade. E por aí afora, um mundo de coisas em azul...






















Quando bem usado, o azul deixa os olhos de qualquer mulher atraentes.






Se tem uma coisa que me intriga de verdade é o tal do batom azul!
Não digo nem que é  uma coisa feia, é que é realmente estranho pros olhos, não acham? Começo a imaginar multidões andando por aí com as bocas azuis. Acho que lembra vagamente uma festa a fantasia, todos em tentativas de imitar o Avatar...enfim...o que importa é que além de vermos na passarela, algumas famosas também aderiram o batom, começando pela Ke$ha que todo mundo sabe que é mais que adepta da cor nos lábios:




E OUTRAS COISINHAS AZUL: