A mulher de olhar mais frio, longoroso,
perscrutador e misterioso de toda a história do cinema.
UM ROSTO BELO E ATIVO, CLÁSSICO E EXÓTICO AO
MESMO TEMPO. A VOZ LEVEMENTE ROUCA, AS PERNAS MAIS FAMOSAS DO CINEMA, O OLHAR
DE DESDÉM...MARLENE, UM SÍMBOLO DA MULHER-MISTÉRIO, UMA ESTRELA QUE SEMPRE
BRILHOU - NAS TELAS E NOS PALCOS -,UMA LENDA VIVA E VIBRANTE COM MAIS DE MEIO
SÉCULO DE CARREIRA.
Marie Magdelene
Dietrich von Losch, nasceu em Berlin, em 27 de Dezembro de 1901; e faleceu em
Paris no dia 6 de Maio de 1992 foi uma atriz e cantora alemã, naturalizada
estadunidense.
Dietrich fez escola de
artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um
ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria,
nascida em 1924.
Estreou
no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira
apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a
convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil
como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o
primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von
Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada
(1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz
Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg,
ela foi foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais
marcantes.
Foi convidada por
Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se
tornou cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a
pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.
Foi a primeira mulher a
usar calças publicamente, nos anos 1920.
Uma mulher fatal refinada e sutil
"Seu nome, no início suave como uma
carícia, converte-se no estalo de um chicote", escreveu o poeta e
cineastra Jean Cocteau.
E Eenest Hemingway vai além: "Ela poderia
derreter um homem com um mero levantar de sobrancelhas e destruir uma rival com
um olhar...Ainda que tivesse apenas sua voz, poderia partir o coração de
qualquer pessoa. Mas também tem o corpo maravilhoso e a beleza atemporal do
rosto.
Fascinante, ambígua e completamente diferente de
suas competidoras.
Marlene Dietrich superou todas porque nunca foi
como nenhuma delas. Ela chegou aos Estados unidos em pleno auge da importação
de atrizes.
Sua personalidade irressistível e energética,
aliada a uma fotogenia milagrosa, fez dela uma das estrelas mais admiradas de
Hollywood. Uma personagem surpreendente e cheia de contradições, que se manteve
em evidência durante mais de cinquenta anos, com uma imagem refinada e sutil de
"mulher fatal".
"Ser generoso é estar presente no momento
certo."
"Um homem que compra
dois exemplares do mesmo jornal de manhã, ao sair da boate com sua garota, esse
é um cavalheiro"
"Quando é que o amor acaba? Se você disse que se
encontraria com alguém às 7 horas e chega às 9, e ele ainda não chamou a polícia, o amor acabou mesmo"
"As únicas pessoas realmente felizes são mulheres
casadas e homens solteiros"
"Na vida real, a
maioria dos atores de cinema é uma decepção. Eu, por outro lado, sou melhor na
vida real do que no cinema"
MODA
Marlene Dietrich foi uma mulher que chocou toda uma geração, não só através de seu talento, mas graças também ao seu modo de se vestir andrógino (foi a primeira
celebridade a usar calças em público, o que era uma imoralidade em plena década
de 20).
Nos anos 30, a atriz Marlene
Dietrich espalhava ouro em pó nos cabelos para dar mais brilho.
Imagina se a moda pega nos dias
de hoje!!!
A
sensualidade provocante de Marlene Dietrich ou de Greta Garbo atingiu uma
notoriedade internacional. Seu olhar lânguido, lábios nitidamente desenhados,
finas sobrancelhas arqueadas, cabelos sedosos determinaram o estilo da década.
Na década de 20 a atriz alemã
Marlene Dietrich chocou a sociedade. O ato que causou tanta surpresa: usar
calças publicamente. Ela foi uma das primeiras mulheres a se aventurar pelo
guarda-roupa masculino, se apropriando das peças e conferindo a elas inesperada
sensualidade.
Hoje ver uma mulher andando por
aí de calças e blazer já não causa nenhuma surpresa – mais do que isso, é
tendência certa.
Referências aos anos 80 e
silhuetas baseadas na estética da alfaiataria masculina são obrigatórias na
estação, e podem aparecer em diversas estampas do listrado, passando por poá,
xadrez, animal print, até o clássico invernal pie-de-poule.
Os olhos
eram bem marcados com maquiagem escura, as sobrancelhas tiradas e delineadas a
lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilagem, e a
boca pequena cor carmim, pintada em forma de coração ou de arco de cupido.
Frase
pronunciada pela famosa atriz alemã Marlene Dietrich, humildemente explicando o
então sucesso de suas permas mostradas no clássico O Anjo Azul (Von Sternberg)
, primeiro filme alemão falado que a consagrou internacionalmente em 1931.
Von Sternberg,
que já nessa época vivia nos EUA, transformou a jovem roliça num ser esbelto,
misterioso e um pouco andrógino, características que ela cultivou ao longo de
sua carreira de atriz e cantora, as mulheres às quais Marlene dava vida na tela
eram inteligentes e independentes, assim como ela o era na vida real. Devido a
estas qualidades logo os olhos aguçados o até então Führer Adolph Hitler, que
pretendia usar a imagem de Marlene na propaganda nazista ela era a estrela de
Hollywood que Hitler queria conquistar para fins de propaganda, e os convites
se sucederam.
Mas Dietrich continuou nos EUA, trabalhando
com diretores como Ernst Lubitsch, Billy Wilder, Alfred Hitchcock, Orson Welles
e Fritz Lang, e em 1939 tornou-se cidadã americana. Durante a Segunda Guerra,
engajou-se na luta contra Hitler apresentando-se para as tropas americanas no
front no norte da África e na Itália, auxiliando em hospitais e através de
gravações radiofônicas. Na época ela também incluiu em seu repertório a famosa
canção "Lili Marleen", que a acompanharia até o final de sua vida.
Por seu engajamento durante a Guerra, a atriz recebeu condecorações dos EUA,
França e Israel. Mas na Alemanha, muitos não a perdoaram pelo fato de ela
retornar ao país em ruínas vestindo um uniforme americano. Em 1960, numa última
visita a Berlim para uma apresentação, houve demonstrações de protesto, e
manifestantes portavam faixas com os dizeres "Marlene, vá embora!".
Ela viveu com esta mágoa, mas ainda assim manifestou o desejo de ser sepultada
em sua cidade natal.
Morreu às vésperas de ser homenageada pelo festival de cinema de Cannes, na França, e teve seu último desejo atendido, ser sepultada em sua terra natal.
Morreu às vésperas de ser homenageada pelo festival de cinema de Cannes, na França, e teve seu último desejo atendido, ser sepultada em sua terra natal.
Helga Sinclair
(Atlantis – O Reino
Perdido, 2001)
Militar alemã, sensual, fria e
calculista. Seu estilo lembra muito a atriz de Hollywood Marlene Dietrich e a
personagem fictícia Lara Croft. De todas as vilãs citadas aqui, ela é a que usa
um figurino mais moderno.
Foi uma Estrela de infinita grandeza, cuja luz resplandecerá para sempre no Universo e no Céu dos nossos sonhos, nós, que cantamos ainda e continuaremos a cantar saudade da eterna LILI MARLENE!!!!!
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