Em 1870 é enviado ao Japão o
capitão Nathan Algren (Tom Cruise), um conceituado militar norte-americano. A
missão de Algren é treinar as tropas do imperador Meiji (Shichinosuke
Nakamura), para que elas possam eliminar os últimos samurais que ainda vivem na
região. Porém, após ser capturado pelo inimigo, Algren aprende com Katsumoto
(Ken Watanabe) o código de honra dos samurais e passa a ficar em dúvida sobre
que lado apoiar. Com: Tom Cruise, Shichinosuke Nakamura e Ken Watanabe
Este é, sem dúvida, um dos melhores filmes da década! Um trabalho extraordinário! O melhor momento da carreira de Tom Cruise... Um filme soberbo e espetacular, que leva o ator ao Japão do Século XVIII no papel de um homem em busca de sua alma. A certa altura do filme, dirigido com grande habilidade por Edward Zwick, (que já realizou o belíssimo LENDAS DA PAIXÃO – 1994), o capitão Nathan Algren, interpretado com impecável exuberância por Tom Cruise, indaga de seu captor, o general samurai Katsumoto (Ken Watanabe), por que ele foi mantido vivo e o que o grupo quer com ele. “Você devia se perguntar o que você quer de você mesmo”, responde o guerreiro, com a graça e a sabedoria de quem abraçou um estilo de vida milenar. A busca por essa resposta é a força motriz dessa aventura ambientada no Japão do Século XIX. Algren, militar condecorado na Guerra Civil norte-americana e soldado ativo na colonização do Oeste – em outras palavras, um homem que participou do massacre das nações nativas que se erguiam ante a força dos “invasores” - é atormentado pelo peso da culpa do que foi obrigado a fazer em nome do dever, a serviço de seu país. E é do outro lado do mundo que ele busca ou a morte, que o livre desse fardo, ou algo ainda mais difícil: redenção. O ÚLTIMO SAMURAI é uma aventura magnífica, grandiosa e de insuperável qualidade. A jornada de Nathan Algren pertence a um cinema tradicional, porém imensamente satisfatório. O diretor Edward Zwick tem um estilo próprio de realizar os seus filmes e aqui, mais do que nunca, ele encontra o tom adequado e um ótimo ponto de equilíbrio. São ferramentas que situam a época e o estado de espírito do protagonista, e servem para contar a história lentamente, deixando o público absorver a passagem do tempo, a motivação de cada personagem e todos os caminhos que culminam em uma batalha entre dois mundos, entre o passado orgulhoso e o futuro mecânico, frio. O cinema em particular descobriu a exuberância natural da Nova Zelândia, talvez um dos últimos lugares que não teve sua vastidão maculada pela mão pesada do homem. Foi lá que o cineasta conseguiu materializar o Japão de ontem, reconstruindo uma vila nipônica arcaica em locação, sem precisar de nenhum retoque digital. Um filme obrigatoriamente imperdível!!!!
Uma realização primorosa e inesquecível! Tom Cruise consegue se sobrepor acima de qualquer outro espetáculo. Como o capitão ianque, herói da Guerra Civil norte-americana, que vai para o Japão, com a missão de treinar as tropas japonesas e combater os samurais que atrapalham os planos de “modernização” do Imperador Japonês, ele desafia qualquer interpretação. Katsumoto (extraordinário desempenho de Ken Watanabe, indicado ao Oscar) é um líder samurai que vive como poucos, seguindo um código de conduta que está desaparecendo. Dois experts na arte do combate, com diferentes visões de mundo e ética, cujos destinos estão entrelaçados de uma forma que ninguém poderia supor. Este filme é um tocante e comovente conto épico sobre o nascimento do Japão moderno. Um espetáculo grandioso e memorável! Sua grandiosidade só é comparável com a de SPARTACUS (1960) e CRUZADA (2005). Recebeu quatro indicações ao Oscar 2004: Melhor Ator Coadjuvante (Ken Watanabe, magnífico!), Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Injustamente a Academia não o indicou a Melhor Filme. Uma injustiça imperdoável! Mas já estamos acostumados com isso, basta lembrar da não indicação de 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO (1968); NINOTCHKA (1939); SPARTACUS (1960) e outros tantos filmes memoráveis. O ÚLTIMO SAMURAI é um espetáculo encantador e surpreendente! É um dos dez melhores filmes do ano! A idéia de lealdade e honra apresentadas no filme é simplesmente exuberante e um dos pontos altos. O filme vai ficar para sempre na história da cinematografia mundial como um dos maiores acontecimentos da história do cinema. Um filme que exige rendição à sua energia, à sua força cinematográfica, às suas interpretações e, acima de tudo, à sua visão romântica de um mundo perdido.
Um
filme extraordinário que é difícil não se encantar com a sua grandiosidade. É o
mais positivo de todos os espetáculos desta década! Houve algumas críticas
quanto a tradução brasileira. Alegaram que o título deveria ser “Os Últimos
Samurais”, que seria mais adequado, pois, afinal, esse épico retrata justamente
os dias finais de guerreiros que, acima de tudo, defendiam até seu último sopro
a honra de seu país e a preservação de suas tradições. Mas não como um
capricho, e sim como o modo de não deixar sua pátria e seu imperador sucumbirem
ante o avanço (e a cobiça) da civilização ocidental. É inegável que, de certo
modo, O ÚLTIMO SAMURAI também é um título que pode ser aplicado a Nathan
Algren, o personagem de Tom Cruise. Quando somos apresentados a ele, logo na primeira
cena, o militar é um farrapo humano entregue à bebida e aos pesadelos do que
foi obrigado a fazer em nome do dever. Contratado como “garoto-propaganda” de
um fabricante de armas, ele é procurado pelo coronel Bagley (Tony Goldwyn), seu
antigo comandante no conflito com os índios – e o homem que ele mais odeia. Ao
lado de representantes da nova aristocracia japonesa, Bagley lhe faz a oferta
que pode mudar a sua vida: ir ao Japão treinar seu recém-formado exército, que
vai substituir os antiquados samurais e levar o país ao futuro, representado
por armas de fogo e estratégias militares ocidentais. Algren parte, então, para
o outro lado do mundo – não em busca do dinheiro que lhe foi oferecido, e menos
ainda por um motivo “nobre”. O que ele procura é fugir do país que tanto lhe
deu e tanto lhe roubou. Algren acredita que, do outro lado do mundo, os
fantasmas e as lembranças que atormentam seus sonhos podem ser enterrados com
trabalho e com um bom uísque. O que ele encontra, porém, são jovens
despreparados, temerosos ante os lendários guerreiros milenares sendo colocados
de escanteio – em especial o grupo liderado por Katsumoto (Ken Watanabe), um
samurai que acredita que essa mudança de costumes pode dizimar a soberania do
Japão e, leal ao imperador, tenta impedir que a ganância capitalista ocidental
envenene o seu líder. A missão de Algren torna-se, assim, treinar os soldados
japoneses, para que eles varram os samurais da face da Terra – assim como ele
próprio o fez com os índios norte-americanos. O ÚLTIMO SAMURAI é um filme de
exuberante beleza, com imagens lindíssimas, uma fotografia de insuperável
encantamento; um roteiro forte e perfeito e um elenco notável, com performances
arrebatadoras. Absolutamente fabuloso!!!!
"O Último Samurai" é sem dúvidas um dos melhores filmes já produzidos, e de longe o meu preferido, tudo foi feito com extrema perfeição, desde a atuação de Tom Cruise e Ken Watanabe até a última pétala de Sakura.
Um épico com ação e drama onde os valores Humanos e Samurais são retratados.
"_Acredita que um homem pode mudar seu destino? _Acho que um homem faz o que pode, até o destino se revelar."
Tom Cruise é o capitão
Nathan Algren, um ex-combatente da Guerra Civil americana que, atormentado pelo
seu sangrento passado, vive seus dias entregue ao álcool. Ganhando a vida como
garoto-propaganda de uma fábrica de armas, Algren também carrega um forte
sentimento de culpa pela morte de milhares de índios durante a campanha pela
conquista do Oeste americano.
O enredo que se constrói a partir da história do capitão Algren se torna previsível logo nos primeiros minutos do filme: O herói precisa encontrar novamente paz de espírito e recuperar sua honra. A oportunidade para Algren mudar de vida surge quando o Coronel Bagley (Tony Goldwin), desafeto dos tempos de exército, convida-o para treinar o primeiro exército convencional japonês, que está sendo organizado pelo Imperador (Shichinosuke Nakamura) para conter uma possível insurreição dos tradicionais guerreiros japoneses, os samurais.
Se o enredo do filme deixa
muito a desejar, a parte técnica se sobressai. Dirigido pelo premiado Edward
Zwick (produtor de Traffic e Shakespeare Apaixonado, e diretor de Tempo de
Glória e Lendas da Paixão), O Último Samurai segue a tradição de épicos como o
aclamado Coração Valente, pelo menos no que diz respeito às cenas de ação. E é
justamente na primeira batalha entre o Exército Imperial (comandado agora por
Algren) e os guerreiros samurais, que o capitão acaba sendo preso pelos
inimigos.
O contato de Algren com o
estilo de vida dos samurais constitui um divisor de águas na vida do herói. No
vilarejo dos guerreiros, ele começa a interagir com o líder Katsumoto (Ken
Watanabe, indicado ao Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante), que demonstra
desde o início ter uma certa admiração pelo americano. Além de absorver a
disciplina e os ensinamentos dos samurais, Algren também estreita suas relações
em nível familiar, já que é mantido como hóspede na casa de Taka (a excelente
Koyuki), irmã de Katsumoto.
Mesmo com enredo e final
previsíveis, O Último Samurai tem o mérito de ser uma superprodução bem
acabada. A batalha final entre o equipado Exército Imperial e os samurais que
não utilizam armas de fogo sintetiza bem o confronto entre o antigo e o moderno
na sociedade japonesa de fins do século XIX, época em que se passa o filme.
A recriação dos cenários de 1870, os figurinos típicos da
era Meiji (assinados por Ngila Dickson, a mesma figurinista da trilogia O
Senhor dos Anéis) e a trilha sonora de Hans Zimmer (também indicado ao Globo de
Ouro) se aliam para transformar O Último Samurai em um drama épico.
POST FRASE:
"A flor perfeita e rara,
podemos esperar a vida toda para encontrá-la e mesmo assim não será um
desperdício..."
(O Último Samurai)
Eu vi esse filme ! Realmente, ele é perfeito ! e tudo o que vc escreveu, concordo demais !
ResponderExcluirMas quão bonito Tom Cruse é definitivamente dizer que não é o meu filme favorito, mas devo admitir que o roteiro era bastante atraente, cujo mérito deve entregá-lo a J. Logan. Altamente recomendado.
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